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2010-12-17

Pequenas grandes coisas

Tem um casal de garotos no IFCE que eu não sei exatamente de que curso são, mas de vez em quando os vejo pelos corredores. Fato é que desde a primeira vez que reparei que eles eram um casal eu morro de fofura e de admiração, porque não é fácil deixar tudo explícito assim dentro do IFCE. A graaaande maioria dos casais não-hetero do IFCE se concentram na Casa de Artes, que por sinal fica do lado de fora do instituto. Dentro as coisas são mais tensas. Não sei se é exatamente porque é um instituto tecnológico, porque a predominância é de homens ou porque centros de humanidades tendem mesmo a ser mais ~liberais~, mas o fato é que não é fácil ser gay/lésbica/bi/whatever lá dentro.

Enfim.

Tudo isso só pra chegar no fato de que ontem, por acaso, eu estava passando por um corredor e vi esse casal do qual falei no começo do post numa sala. Ainda nem sei de que curso eles são, mas estavam sentados lado a lado e falando e sorrindo e um com o braço passado no ombro do outro. Por um lado é meio triste pensar que até segurar na mão de uma pessoa é um ato de coragem, mas eu sempre fico feliz de vê-los juntos. Por ver qualquer casal não-hetero dentro ou fora do IFCE, diga-se de passagem. Queria que eles soubessem que dá sempre um calorzinho no peito por ver que não adianta, que não vão se deixar abalar ou deixar de viver por causa de nada nem de ninguém.

 ♥

2 comentários:

Anônimo disse...

Nunca vi nem na escola, nem na faculdade. Mas lembro de uma vez ter visto um casal de meninas no shopping que era a coisa mais gracinha. ♥

Larissa disse...

nossa, engraçado que fui ontem lá, pela primeira vez, mas na parte de teatro... e vi mais de um casal assim. Não imaginei que tinha essa diferença lá dentro... e sim, na humanidades isso é bem mais comum. Adoro ir no CH da UFC, tenho muitos amigos lá... me sinto super bem, já que quase todos os meus amigos são e parece que me sinto mais livre e tal, mesmo sendo hetero... estranho né? rsss

enfim, seu post foi lindo. é realmente bom ver essas demonstrações de carinho, que acabam sendo tbm de coragem.