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2012-01-01

Just for the record

Pra falar a verdade, eu nem sei bem como definir 2011. Acho que ele está lá junto com 2005 e 2007 na lista de anos estranhos. E somos todos bem grandinhos pra saber que estranho que não é necessariamente uma coisa ruim. De janeiro até dezembro, não teve um mês em que não me acontecesse alguma coisa... nem sei definir que tipo de coisa. Só aconteceu. Como eu escrevi em algum post em algum momento, a vida começou a bater na minha porta. Quando eu atendi, ela não foi doce de imediato. Esse ano eu tive que entender que, pra muitas e muitas coisas, eu estou sozinha, completamente sozinha. Pra outras, nem tanto, contanto que eu não estrague tudo de novo. Esse ano eu chorei, sonhei, morri, nasci de novo, escrevi, li, assisti, fodi, mudei, cresci, trabalhei, dormi e, principalmente, amei. 

Eu gosto de fim de ano, e em janeiro costumo ter aquela esperança inofensiva de que as coisas vão mudar. Vou confessar que hoje, agora, eu não estou assim. Acho que fiquei meio desanimada de ontem pra hoje mesmo, e seria complicado de explicar aqui sem pelo menos uns outros tantos parágrafos enormes. Eu não estou fazendo sentido hoje.

Teve um momento em 2011, alguns meses, em que eu não conseguia mais pensar nos meus personagens. A realidade caiu na minha cabeça com tanta força que a única vida que eu conseguia ter na minha cabeça era a minha. Percebo hoje que eu não sei viver; quando as coisas estão ruins, eu pioro. Quanto estão boas, dou um jeitinho de estragar.

O fato é que, independentemente do tempo que eu ainda tenha (falei como uma moribunda agora, né. abstraiam.), eu só quero que seja doce. 

2 comentários:

Larissa disse...

como eu tava com saudade de ler seus posts. E como eu tava com saudade de ler algo com que me identificasse tanto (o que não é a primeira vez nesse blog). Feliz ano novo!

Anônimo disse...

Feliz ano novo Moony!