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2011-05-10

Preste atenção, o mundo é um moinho

Já me perguntaram algumas - muitas - vezes se eu sou uma pessoa impulsiva, e eu costumo responder que não, não sou. Hoje em dia, entretanto, acho que eu daria uma resposta diferente. Isso de ser ou não impulsivo é uma definição muito simplista e eu não gosto muito dessas definições muito simplistas, eu sempre arranjo mil novas maneiras de dizer as coisas mais simples, mas enfim. O fato é que never lost control está, aos poucos, deixando de ser a minha ~filosofia de vida~. Porque eu aprendi - em tempo recorde, veja só - que as melhores coisas acontecem quando a gente perde o controle. Eu tenho perdido o controle sobre muitas coisas na minha vida e isso tem sido uma das melhores coisas que eu já fiz. Esse ano tá sendo meio que um 2007 reloaded, em que tudo acontece ao mesmo tempo, em que tudo muda ao mesmo tempo. Tenho medo de mudanças, confesso. Sou desconfiada por natureza. E às vezes, assim, só de vez em quando, eu dou abertura para essas mudanças e elas viram a minha vida de cabeça pra baixo e voilà. Existe tanta, tanta coisa acontecendo agora que às vezes eu acho que vou explodir. E aí eu não explodo, porque never lost control tá aí pra isso. É engraçado, chega a ser irônico, como os melhores momentos da minha vida sempre são aqueles em que há algo muito tenso acontecendo simultaneamente. É o tipo de coisa que embaralha as lembranças, mas que, talvez um dia daqui a muito, muito tempo, me faça ter um olhar mais doce sobre algo que não é assim agora. Mas por enquanto deixa assim, que eu quero ver no que vai dar. Deixa assim, com tudo simplesmente acontecendo, e vamos ver no que vai dar.

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