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2013-04-15

It's such a heavenly way to die

"(...)the point about darkness is, you float in it. You and the darkness are distinct from each other because darkness is an absence of something, it's a vacuum. But total light envelops you. It becomes you."

["a questão em relação a escuridão total é que você flutua nela. Você e a escuridão são diferentes um do outro, porque a escuridão é a ausência de algo, é um vácuo. Mas a luz total, ela o envolve. Ela se torna você."]

*

Lá por volta de 2007 ou 2008, meu filme preferido era Sunshine (juntinho de V de Vingança). Ainda são filmes que eu adoro e considero entre os meus favoritos, mas outros foram tomando o lugar de honra do Top 1. Enfim. O fato é que eu estava trabalhando a nostalgia musical ontem e dei de cara com a música dos créditos do filme, que era de uma misteriosa banda que até então eu nunca tinha ouvido falar, chamada I am Kloot. Ainda não sei muito sobre ela. Na época, provida apenas de internet ruim e do Dreamule, eu não achei a música pra baixar, muito menos algum cd dessa tal banda, então simplesmente peguei o áudio dos créditos do filme. 

(altos spoilers a partir daqui)

O filme era, basicamente, sobre a missão da tripulação da nave Icarus II, que deveria fazer uma coisa lá pra reviver o Sol, que estava morrendo por motivos que não lembro. Faz tempo desde que revi o filme. Mas chega um ponto em que eles descobrem que a Icarus I, que supostamente tinha falhado nessa mesma missão sete anos antes, tem um sobrevivente e aí altas merdas acontecem, porque o cara já tinha enlouquecido, e todo mundo vai morrendo. No fim, só o Cillian Murphy sobra e ele tem que dar um jeito de jogar a bomba no Sol antes que o vilão foda com a missão toda e a Terra morra junto com o Sol.


Apesar de esse filme ter absolutamente todo tipo de coisa que eu acho legal - ficção científica, naves, gente doida fazendo coisas absurdas, espaço e física e etc - o que fez com que ele fosse o meu preferido back in 2007 foi o final. Foi coisa de alguns segundos. Eu não lembro detalhes do contexto, mas acredito que o Capa (Cillian Murphy) teria que se sacrificar. Bem, na nave tinha uma sala de observação que mostrava o Sol com apenas 2% de exposição, porque 4% já danificaria irreversivelmente as retinas. No fim do filme, o Capa vê a luz. Ele é envolto por ela. Tudo fica branco. E foi incrível.

Acho que essa foi a melhor morte em paz que já vi na ficção, até hoje. Ser envolto pela luz, se tornar parte dela. Se jogar dentro do Sol junto com uma bomba estelar. Aí sim.

Um comentário:

Anônimo disse...

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